O Que Fazer em Veneza, Itália
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O Que Fazer em Veneza, Itália

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Veneza foi a segunda parada da nossa viagem anual à Itália, como já disse aqui no post sobre Milão. Pegamos o trem em Milão e depois de pouco mais de 3 horas (pegamos o trem mais demorado e consequentemente, mais barato – 17,85 Euros) chegamos na cidade. Já era noite, chovia muito e eu, que já estava com medo de não conseguir achar o hotel, comecei a ficar bem preocupada. Ao sair da estação de Santa Lucia existem dois pontos do vaporetto – que é o “ônibus” de Veneza. Não sabíamos qual era o certo, mas entramos no primeiro que apareceu dizendo que ía até o ponto do hotel. No caminho, toda a preocupação sumiu e eu fiquei igual a uma criança empolgada com a testa colada no vidro do vaporetto vendo todas aquelas casas na beirada do enorme canal. Fiquei fascinada, porque era a coisa mais diferente que já tinha visto na vida! Nós dois ficamos o caminho inteiro falando que mal podíamos esperar pra chegar o dia seguinte, quando iríamos conhecer a cidade direito.

 

Ponto de vaporetto em Veneza.
Ponto de vaporetto em Veneza.

 

Veneza parece um enorme labirinto. Quando se vê o mapa da cidade, já dá pra ter uma noção do tanto de ruelas e canais que a formam. Não se perder em Veneza da primeira vez é praticamente impossível, mas acredite: não existe lugar melhor no mundo pra ficar perdido. São tantos canais estreitinhos e ruelas lindas pra se ver, que ficar perdido por lá é uma delícia! Tudo é muito velho, as paredes são quase todas descascadas, mas tudo é lindo e impressionante demais. Na verdade a melhor das opções de o que fazer em Veneza, é realmente sair andando sem rumo.

 

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Da chuva da noite anterior, não sobrou nada! O dia seguinte nasceu lindo e ensolaradado, para a nossa sorte! O hotel ficava na região de Accademia e da ponte de mesmo nome, a vista do Grand Canal e da Basilica Santa Maria della Salute era simplesmente maravilhosa. Era tão gostoso ficar lá admirando a vista, que nem dava pra sentir o tempo passar. Nossa primeira parada oficial foi na Piazza San Marco, onde está a Basilia San Marco, a Campanile, o Palazzo Ducale, a Biblioteca Marciana e a Torre do Relógio de San Marco. Nessa primeira visita, como eu disse no post sobre o Carnaval de Veneza, nós mal conseguimos andar por lá. Fomos então para o canal logo atrás da Piazza San Marco, onde ficam estacionadas várias gôndolas e onde conseguimos tirar as melhores fotos dos fantasiados. Lá também existe outra praça (que eu infelizmente não lembro o nome), e é onde está a Ponte dos Suspiros, local que os prisioneiros da cidade costumavam ir em sua última noite antes de serem executados.

 

Catedral de San Marco.
Catedral de San Marco.

 

Fomos andando até o Palazzo Contarini del Bovolo, que é um lugar pequeno e não muito visitado, conhecido por sua escada em espiral. Fica numa ruazinha bem escondida e se não fosse por um grupo de excursão, estaria praticamente vazio. Não é nada imperdível, mas vale a pena ver por ser diferente. Ali perto, estava a Ponte Rialto, um dos locais mais famosos de Veneza e seus vários restaurantes à beira do canal. Nessas andanças, vimos diversas igrejas, palácios e museus que nem olhei o nome e não são tão conhecidos, mas que andando por lá todo mundo acha e são lindos, como tudo na cidade. Terminamos o dia turístico indo para a região da linda Basilica Santa Maria della Salute antes de voltar para a Praça San Marco e curtir um pouquinho da animação do Carnaval. Nesse dia nós ficamos andando de 10h até quase 21h e nem sentimos, de tão gostoso que foi andar pela cidade e tomar um pouco de sol, que há tanto tempo a gente nem sabia como era!

 

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Vista da Ponte Accademia.

 

No outro meio dia que tínhamos lá, fomos novamente até a Praça San Marco (que dessa vez estava consideravelmente vazia) e entramos na Basilica. Só é preciso pagar caso você queira subir até o terraço e ver a parte dos “tesouros” de San Marco. Nós pagamos e nos arrependemos, por que de lá vimos que dava pra subir na Campanile que é bem mais alta e tem uma vista bem mais bonita… Nesse nós não subimos, infelizmente. E aí depois de caçar os fantasiados pelo canal, fomos caminhando revendo tudo, até que chegamos na região bonitinha de Ca’D’Oro, onde fica o único Mc Donalds de Veneza – e eu sei disso porque foi lá o nosso almoço de despedida, já que comer é bem caro em Veneza e nós não somos lá do tipo que gasta horrores pra comer em viagem. Depois de comer, continuamos andando e nos perdemos de uma maneira mais complexa dessa vez. Ficamos perdidos em um bairro completamente residencial, sem viva alma nas ruas e eu me sentindo a maior intrusa atrapalhando a paz dos moradores (exagero, claro). Chegamos até o mar, de onde dava pra ver uma ilha próxima e uma construção parecida com um forte. E aí foi hora de ir para o terminal de ônibus e voltar pra casa.

 

Ponte Rialto.
Ponte Rialto.

 

Dúvidas gerais:

Vaporetto é o meio de transporte mais comum em Veneza. É como se fosse o nosso ônibus, mas na verdade é um barco. Custa 7 Euros a passagem. Os táxis são chamados de Alilaguna e são bem mais caros.
– Dentro da cidade não existem carros, ônibus ou bondinhos. Eles são proibidos e chegando lá a gente entende o motivo: as ruas são muito estreitas e mal passam duas pessoas uma do lado da outra. Se você não gosta de andar, saiba que lá é assim que você provavelmente vai se locomover, já que o vaporetto é bem carinho pra ficar pegando pra ir pra cima e pra baixo.
– Pelo menos em Fevereiro, com maré baixa e frio, a cidade NÃO fede. O cheiro leve que a gente sente de vez em quando é cheiro de algas e maresia. Nada demais!
– À noite dizem que a cidade é tomada pelos ratos. Nós só vimos um e o André me disse que era enorme – o bicho passou quase em cima do meu pé, mas eu só vi um vulto correndo.
– Um passeio de gôndola custa 80 Euros por 40 minutos e é tabelado, ou seja, todos os gondoleiros cobram a mesma coisa. Então não, nós não andamos de gôndola.
– Tenha sempre um mapa em mãos. Ele não vai te impedir de se perder, mas vai te ajudar a se achar.
– Dois dias em Veneza é o suficiente? Pra quem gosta de andar bastante, sim! Deu pra ver tudo (algumas vezes), andando numa boa, curtindo a cidade e ainda parando pra tirar fotos e comer tranquilamente.
– Tudo lá é caro, é verdade! A única refeição que nós fizemos fora Mc Donalds e Hard Rock Café, não foi boa, então acredito que seja verdade que a comida lá não é das mais saborosas também.

 

Ponte dos Suspiros.
Ponte dos Suspiros.

 

A próxima viagem já tá chegando! Estamos esperando por ela desde Outubro do ano passado e agora falta menos de uma semana! Essa tem tudo pra ser a melhor até agora… Mas o destino fica como surpresa 🙂

 

HOTEL EM VENEZA

Hotel Domus Cavanis

Os reviews em outros sites são muito piores do que o hotel é na verdade. Nós resolvemos arriscar por ele ser o único em Veneza mesmo e dentro do nosso orçamento… Além disso, é extremamente bem localizado, a 5/10 minutos de todas as coisas mais importantes da cidade. É verdade que os quartos são minúsculos e que não tem recepção própria (a recepção fica do outro lado da ruela, dentro do hotel que comprou o Domus Cavanis e onde é servido o café da manhã). Mas não acredite se ler por aí que era perigoso ou que fica em uma rua estranha, porque não é verdade! Se você é como nós e não liga pra luxo, vale a pena ficar nesse hotel.

Para ver todas as opções de hotéis em Veneza, clique AQUI.

 

Clique para conhecer mais sobre o Carnaval de Veneza e ver como foi nossa experiência.

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02 Comments

  1. Cláudia

    Ai que amor Veneza. Itália é meu país estrangeiro favorito.Sonho com minha viagem pra lá.Vou guardar bem suas dicas pra não me perder e pagar caro por algo que não compensa.
    Abraços!

    26/04/2013 Responder
    • Luiza Ferrari

      Itália é um dos meus países preferidos também! Não tem como não amar. 🙂

      26/04/2013 Responder

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