Apenas 14 estão incluídos na restrita lista de acesso à UE e, como já era de se esperar, o Brasil ficou de fora. A lista será revisada a cada duas semanas, com possíveis inclusões ou exclusões, a depender da situação de controle do vírus.
Mas não foi apenas o Brasil que entrou na lista dos países proibidos de entrar na Europa. Os EUA, Rússia e Índia — alguns dos locais com o maior número de viajantes que visitam a UE — também foram vetados, por não atenderem aos três critérios definidos: que a tendência de contágios esteja estável ou decrescente; que sejam respeitados critérios internacionais de testagem, vigilância, contenção e rastreio de novos casos; e que o número de casos por 100 mil habitantes seja inferior à média europeia em 15 de junho (ou seja, igual ou inferior a 16 casos por 100 mil habitantes). Além destes, outras dezenas de países menores também foram proibidos.
Brasucas, não se desanimem! A “boa” notícia é que PORTUGAL resolveu abrir uma exceção para “viagens essenciais” cujos voos tenham origem em países de língua portuguesa, como quem? O BRASIL (e também os EUA, onde existe uma grande comunidade de origem portuguesa)! Para ter acesso ao país, é exigido que os passageiros façam, no máximo 72 horas antes da partida, um exame para Covid-19 e que o resultado dê negativo.

O que seriam essas tais “viagens essenciais”? Seriam aquelas de cidadãos da União Européia, de países do Espaço Schengen de livre circulação ou de países terceiros, desde que o motivo do voo seja trabalho, estudo, reunião familiar ou razões de saúde ou humanitárias. Só serão admitidos voos provenientes de e para Rio de Janeiro e São Paulo.
E quais seriam os 14 países liberados? Os critérios para a elaboração da lista foram intensamente debatidos durante o fim de semana. Ficou definido que as fronteiras estarão abertas para pessoas procedentes das seguintes nações: Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Japão, Geórgia, Marrocos, Montenegro, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai. A China deveria estar também na lista, mas isso somente será possível quando Pequim liberar a entrada de europeus no país, já que a reciprocidade é uma das condições exigidas pela UE. Fora isso, existe a livre circulação entre os próprios países da União Européia.
O texto aprovado e que estabelece esta lista dos 14 (ou 15) países é uma recomendacão da UE que mantém restrições a mais de 150 nações. Os Estados-membros podem seguir a recomendação ou tomar sua próprias decisões, sendo sempre necessário consultar os outros países do bloco.
Alguém aí já voltando a planejar viagens?
Muito obrigada pelo post informativo .
01/07/2020Estava pensando em ir ao Brasil mas como moro aqui em Londres tava com medo de não conseguir voltar … mas pelo que li não ia poder mesmo né ?
Londres está barrando brasileiros sim.
01/07/2020Se você tiver passaporte europeu e conseguir comprovar que mora aí, acho que não tem problema. Melhor confirmar com a companhia aérea antes de comprar a passagem.
Poxa… Estou com passagem comprada para Londres, ficaria dois dias em Lisboa. Seria dia 19 de julho. Triste demais.
02/07/2020🙁
22/07/2020Remarcou ou cancelou?